sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Introdução
Antes de mais, gostaria de agradecer a todas as pessoas que tão arduamente colaboraram neste trabalho que poderá (esperamos nós) vir a ser útil para qualquer pessoa.
Conseguimos efectivamente finalizar esta tarefa em coordenação com os horários de trabalho, o que já foi uma grande proeza. Todos em conjunto e com algumas ajudas externas, como já mencionei, pesquisámos, escrevemos, pensámos e, por fim idealizámos todo este esforço que se encontra compactado em poucos Mb (AH! Ah!). Esperemos que seja de uma leitura interessante e que o leitor comente sempre que encontrar erros ortográficos ou quaisquer outros "gaffes".
Dois exemplos de parques naturais de Beja e Faro

Parque Natural da Ria Formosa
Ria Formosa é um sapal situado na província do Algarve em Portugal, que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18.400 hectares ao longo de 60 quilómetros desde o rio Ancão até à praia da Manta Rota. Trata-se de uma área protegida pelo estatuto de Parque Natural, atribuído pelo Decreto-lei 373/87 de 9 de Dezembro de 1987. Anteriormente, a Ria Formosa tinha estatuto de Reserva Natural, instituído em 1978. A sul é protegida do Oceano Atlântico por um cordão dunar quase paralelo à orla continental, formado por duas penínsulas (a de Faro, que engloba a praia do Ancão e a praia de Faro; e a de Cacela, que engloba a praia da Manta Rota) e cinco ilhas barreira arenosas (Ilha da Barreta, Ilha da Culatra, Ilha da Armona, Ilha de Tavira e Ilha de Cabanas), que servem de protecção a uma vasta área de sapal, canais e ilhotes. A norte, em toda a extensão, o fim da laguna não tem uma delimitação precisa, uma vez que é recortada por salinas, pequenas praias arenosas, por terra firme, agricultável e por linhas de água doce que nela desaguam (Ribeira de São Lourenço, Rio Seco, Ribeira de Marim, Ribeira de Mosqueiros e o Rio Gilão). Tem a sua largura máxima junto à cidade de Faro (cerca de 6 Km) e variações que nos seus extremos, a Oeste e a Este, atingem algumas centenas de metros. Este sistema lagunar tem uma forma triângular e apesar de ser reconhecido como ria, na realidade não o é, uma vez que uma ria é um vale fluvial inundado pelo mar o que não é o caso, uma vez que a laguna não é nenhum vale fluvial e é formada por ilhas barreira. O seu fundo é constituido essencialmente por sedimentos lagunares (matéria orgânica, vasa salgada), sedimentos Continentais (oriundos do transporte pelas ribeiras e escorrência das águas das chuvas) e sedimentos arenosos ( provenientes das correntes de maré, sobretudo nas barras, galgamentos e ventos) que se têm vindo a consolidar com a ajuda da "morraça" que é um tipo de vegetação predominante e caracteristico desta região.

Parque Natural do Sudoeste alentejano e da costa vicentina


O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina localiza-se no litoral sudoeste de Portugal, entre a ribeira da Junqueira em São Torpes e a praia de Burgau, com uma extensão de 110 km, numa área total de 74 414,89 hectares, correspondendo a área terrestre a 56 952,79 ha e a área marinha adjacente a 17 461,21 ha. O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina abrange o litoral sudoeste de Portugal Continental, no sul do litoral alentejano e no barlavento algarvio em redor do Cabo de São Vicente. Inclui territórios de freguesias dos seguintes concelhos:
Sines (freguesias de Porto Covo e Sines);
Odemira (freguesias de Longueira / Almograve, Santa Maria, São Luís, São Salvador, São Teotónio, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar);
Aljezur (freguesias de Aljezur, Bordeira, Odeceixe e Rogil);
Vila do Bispo (freguesias de Budens, Raposeira, Sagres e Vila do Bispo).
Para além da faixa costeira e da zona submarina de 2 km a partir da costa, o parque inclui o vale do rio
Mira desde a foz até à vila de Odemira.Na área do parque encontram-se diversos tipos de paisagens e habitats naturais e semi-naturais, tais como arribas e falésias abruptas e recortadas, praias, várias ilhotas e recifes (incluindo a ilha do Pessegueiro e um invulgar recife de coral na Carrapateira), o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres e Cabo de São Vicente, sistemas dunares, charnecas, sapais, estepes salgadas, lagoas temporárias, barrancos (vales encaixados com densa cobertura vegetal), etc. As altitudes máximas são: 324 m, no interior (em São Domingos, Odemira); e 156 m, no litoral (em Torre de Aspa, Vila do Bispo). A profundidade máxima é 32 m, 2 km ao largo do Pontal da Carrapateira (Aljezur).
10 Espécies da flora de Faro

Carvalho português

Estado de conservação: pouco preocupante


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fagales

Família: Fagaceae
Género: Quercus
Espécie: Q. faginea


Nome Binominal: Quercus faginea (Lineu)


Breve descrição:
O carvalho-português tem folhas caducas (essencialmente com espinhos). Assim como os demais carvalhos, produz a
bolota ou landra como fruto, que é usada como alimento por lacaios e esquilos, mas actualmente considerada imprópria ou pouco agradável para consumo humano apesar de existirem receitas em que ainda é utilizada. Nos primeiros dias, as bolotas aparecem como grandes botões fechados mas ao longo do tempo tomam uma cor verde claro; vão secando, depois caem para o solo para germinarem novos carvalhos.

Pinheiro bravo

Estado de conservação:


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Pinaceae
Género: Pinus
Espécie: P. pinaster


Nome Binominal: Pinus pinaster (William Aiton)


Breve descrição:
É uma árvore média, alcançando entre 20 a 35
metros. A copa das árvores jovens é piramidal, e nas adultas é arredondada. O tronco está coberto por uma casca espessa, rugosa, de cor castanho-avermelhada e profundamente fendida. A sub-espécie mediterrânica tende a possuir casca mais espessa, que pode ocupar mais de metade da secção do tronco. As suas folhas são folhas persistentes, em forma de agulhas agrupadas aos pares, com 10 a 25 centímetros de comprimento. Tem uma ramificação verticilada, densa, os ramos quando são jovens são muito espaçados e amplos.

Carvalho

Estado de conservação:


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe:Magnoliopsida
Ordem: Fagales
Família: Fagaceae
Género: Quercus
Espécie: Q. robur


Nome Binominal: Quercus robur (Lineu)


Breve descrição:
Carvalho é a designação comum de várias centenas de espécies de
árvores do género Quercus da família Fagaceae, e outros géneros relacionados, nomeadamente Lithocarpus. O género é nativo do hemisfério norte e inclui tanto espécies caducas como perenes, que se estendem desde latitudes altas até à Ásia tropical e América. Em geral, as espécies de folha caduca distribuem-se mais para o norte, e as de folha persistente para o sul. Os frutos do carvalho chamam-se bolotas ou landes.

Hyacinthoides vicentina

Estado de conservação:


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Hyacinthaceae
Género: Hyacinthoides
Espécie: H. vicentina


Nome Binominal: Hyacinthoides vicentina (Lineu)


Breve descrição:
Diplotaxis é um
género botânico pertencente à família Brassicaceae. Normalmente espinhosas, com muitas folhas na base que normalmente são bastante largas e cortantes. São hermafrodirtas.

Diplotaxis vicentina

Estado de conservação:


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Brassicales
Família: Brassicaceae
Género: Diplotaxis
Espécie: D.vicentina


Nome Binominal: Diplotaxis vicentina (Lineu)


Breve descrição:
Diplotaxis é um
género botânico pertencente à família Brassicaceae. Normalmente espinhosas, com muitas folhas na base que normalmente são bastante largas e cortantes. São hermafrodirtas.

Scilla vicentina

Estado de conservação:


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Hiacinthaceae
Género: Scilla
Espécie: S. vicentina


Nome Binominal: Scilla vicentina (Lineu)


Breve descrição:
Scilla
L. é um género da família hyacinthaceae. Possui folhas pontiagudas e muito verdes e as suas flores têm tons de azul a violeta e algumas podem ser brancas
Biscutella vicentina

Estado de conservação:


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Magniopsida
Ordem: Brassicales
Família: Brassicaceae
Género: Biscutella
Espécie: B. vicentina


Nome Binominal: Biscutella vicentina (Lineu)


Breve descrição:
São plantas de grande importância para a alimentação humana e produção de
óleos e gorduras vegetais. São cultivadas praticamente no mundo todo. Folhas basais rosuladas e as caulinares alternas, glabras ou pilosas. São ervas anuais ou perenes, ou subarbustos, em geral com a parte subterrânea fusiforme. Flores andróginas, actinomórfas, com pétalas amarelas, violáceas ou albas, em número de 4, dispostas em forma de cruz, com as sépalas alternadas entre elas. Androceu tetradínamo. Ovário súpero, bicarpelar, com 2 ou mais óvulos; estigma terminal, bilobado ou capitado.
Medronheiro

Estado de conservação:


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Magnoliopsida
Ordem:Ericales
Família: Euricaceae
Género: Arbustus
Espécie: A. unedo

Nome Binominal: Arbustus unedo (Lineu)

Breve descrição:
O medronheiro (Arbutus unedo) é uma
árvore frutífera e ornamental portuguesa que também é conhecida pelos nomes de Érvodo, Ervedeiro, Ervado, Ervedo ou Êrvedo. Ela tem normalmente um crescimento do tipo arbustivo até uma altura de aproximadamente 5 metros com ramos erectos, que brotam do tronco a partir de 0,50 metros do solo e são também bastante espaçados entre si. A copa do medronheiro é arredondada com folhas persistentes de formato elíptico que assumem uma coloração verde-escura semelhante à do sobreiro, e também possuem um brilho ceroso na face superior.

Sorveira

Estado de conservação: Pouco preocupante


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Género: Sorbus
Espécie: S. domestica


Nome Binominal: Sorbus domestica (Lineu)


Breve descrição:Sorva ou sorveira (Sorbus domestica L.) é uma árvore da família das
Rosaceae. É também conhecida pelos sinónimos botânicos de Cormus domestica ((L.)Spach.) e Pyrus sorbus (Gaertn.), surgindo ainda a Sorbus maderensis que é uma das espécies endémicas da ilha da Madeira e Canárias (Lowe) e (Dode).Apresenta-se como um arbusto com até 3 metros de altura, caducifólio, de caules lisos, castanho-avermelhados e folhas compostas, imparipinuladas de até 15 centímetros de comprimento, geralmente com 13 a 17 folíolos, elípticos, oblongos ou lanceolados, crenados

Samouco

Estado de conservação: Pouco preocupante

Classificação científica:
Reino: Plantas
Ordem: Fagales
Família: Myriciae
Género: Myrica
Espécie: M.faya


Nome Binominal: Myrica faya (William Aiton)


Breve descrição:
M. faya é um grande arbusto ou pequena
árvore, de folha perene de até 10 m de altura, mas podendo atingir os 16-18 m em terrenos férteis e abrigados. A ramificação irregular, com troncos curtos e fortemente contorcidos e recobertos por um ritidoma muito rugoso de cor acinzentada. A espécie é sub-dióica, com as plantas masculinas e femininas a exibirem algumas flores do sexo oposto

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

10 Espécies da Fauna de Faro

Ouriço-cacheiro

Estado de conservação: Não muito preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Erinaceomorpha
Família: Erinaceidae
Género: Erinaceus
Espécie: E. europaeus


Nome Binominal: Erinaceus europaeus (Lineu, 1758)


Breve descrição:
O termo ouriço é a designação comum a diversos
mamíferos da família dos erinaceídeos. Tais animais possuem o dorso coberto por espinhos curtos e lisos, e as partes inferiores por pêlos.Há no mundo 16 espécies de ouriços divididas em cinco géneros, encontrados em partes da Europa, Ásia, África e Nova Zelândia. Não há espécies nativas na Austrália nem na América do Norte ou do do Sul, e os encontrados na Nova Zelândia foram introduzidos. São mamíferos insectívoros que mudaram pouco nos últimos 15 milhões de anos e que se adaptaram à vida nocturna.

Lince Ibérico

Estado de conservação: Em perigo crítico


Classificação científica:
Reino: AnimalFilo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnívoros
Família: Felidae
Género: Lynx
Espécie: L. pardinus


Nome Binominal: Lynx pardinus (Lemminck, 1827)


Breve descrição:
O lince-ibérico (Lynx pardinus) é a espécie de
felino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. É um animal essencialmente nocturno. Os acasalamentos ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos populacionais.

Fuinha

Estado de conservação: Não muito preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnívoros
Família: Mustelidae
Género: Martes
Espécie: M.foina


Nome Binominal: Martes foina (Erxlebben, 1777)


Breve descrição:
A fuinha (Martes foina), também conhecida como papalvo, é um
mamífero mustelídeo de pequeno porte, pertencente ao grupo das martas. Este animal habita toda a Europa continental, excepto Escandinávia, e algumas ilhas do Mediterrâneo. Em Portugal é comum em todo o território embora a sua população seja desconhecida. É uma espécie não ameaçada de extinção. Este carnívoro de pequeno tamanho mede entre 40 a 50 cm, com cerca de 25 cm de cauda e pesando entre 1,1 e 2,5 kg. As fêmeas são sempre menores que os machos. O corpo é alongado e elegante e a cauda comprida e espessa. As patas são relativamente curtas e terminam em cinco dedos com garras fortes não retracteis. A sua pelagem é em tons de castanho, com uma mancha branca ou amarelada na zona do peito, garganta e membros anteriores

Galinha de água

Estado de conservação: Não muito preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Gruiformes
Família: Ralidae
Género: Galinula
Espécie: G. chloropus


Nome Binominal: Galinula chloroplus (Lineu, 1758)


Breve descrição:
A galinha-d'água-comum mede aproximadamente 37 cm de comprimento. Apresenta um escudo facial vermelho, faixas brancas nos flancos, plumagem negra e patas amarelas. Os imaturos são castanhos-escuros com abdómen mais claro, sem o escudo facial vermelho. Alimenta-se de uma grande variedade de material vegetal, além de pequenos animais aquáticos. Frequenta
lagos, lagoas, canais, pântanos e também lagunas salobras. É ave migratória, deslocando-se para o norte durante o Inverno austral. O ninho é uma cesta coberta construída no chão em vegetação densa. A fêmea deposita entre 8 e 12 ovos. Pode haver uma segunda ninhada no ano, composta entre 5 e 8 ovos. A incubação dura aproximadamente três semanas e é realizada por ambos pais.

Falcão peregrino

Estado de conservação: Não muito preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Falconidae
Género: Falco
Espécie: F. peregrinus

Nome Binominal: Falco Peregrinus (Tunstall, 1771).


Breve descrição:
O falcão-peregrino mede entre 38 e 53 cm de comprimento, com uma envergadura de asas de 89-119 cm e peso de 0,6-1,5 kg, sendo as fêmeas maiores e mais pesadas que os machos e constituindo este o único
dimorfismo sexual. A sua plumagem é característica, em tons de cinzento-azulado no dorso e asas; cabeça preta-cinza com "bigode" escuro e queixo branco; bico escuro com base amarela; patas amarelas com garras pretas riscada de negro na zona ventral. Os olhos são negros com anel amarelo e relativamente grandes. As asas são afiladas e longas.
Mergulhão de crista


Estado de conservação: Não muito preocupante

Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Podicepediformes
Família: Podicepedidae
Género: Podiceps
Espécie: P. cristatus


Nome Binominal: Podiceps cristatus ( Lineu, 1758)


Breve descrição:
É o maior dos mergulhões. Fácil de reconhecer pelas plumagem da cabeça que formam uma crista negra dupla. espécie associada aos meios aquáticos relativamente extensos e com caniçais. A base da dieta do mergulhão-de-crista são pequenos peixes, moluscos, insectos aquáticos e algas.

Falcão abelheiro


Estado de conservação: Não muito preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Género: Pernis
Espécie: P. apivorus


Nome Binominal: Pernis apivorus ( Lineu, 1758)


Breve descrição:
O falcão - abelheiro (Pernis apivorus) é uma ave da família dos Accipitridae. Migra no Verão para oeste da Ásia e para a Europa e no Inverno para África. Alimenta-se, como o nome indica, principalmente de pequenos insectos. Possuem um químico nas penas que os protege do ataque das vespas.



Cegonha branca


Estado de conservação: Não muito preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal

Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Ciconidae
Género: Ciconia
Espécie: C. ciconia


Nome Binominal: Ciconia ciconia (Lineu, 1758)


Breve descrição:
A Cegonha apresenta um comprimento entre os 95 e os 105 cm. A sua alimentação é feita à base de anfíbios, insectos, e pequenos mamíferos. O seu Habitat natural são os pântanos, pastagens, cidades. Sendo o seu ninho encontrado geralmente sobre árvores, edifícios, torres, facilmente identificado devido ao seu grande tamanho.

Saca rabos


Estado de conservação: Não muito preocupante

Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: mamíferos
Ordem: carnívoros
Família: Herpestidae
Género: Herpestes
Espécie: H. ichneumon


Nome Binominal: Herpestes ichneumon [Lineu, 1758]


Breve descrição:
O Saca-rabos é um carnívoro de médio porte, de cor geralmente castanha-acinzentada, cauda comprida com a extremidade negra e orelhas muito curtas e arredondadas. Os saca- rabos alimentam-se de roedores, aves, ovos e répteis.

Cobra-de-capuz


Estado de conservação: Não muito preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Repteis
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Género: Macroprotodon
Espécie: M. cucullatus

Nome Binominal: Macroprotodon Cucullatus [Geoffroy de St Hilaire, 1827]


Breve descrição:
A cobra de capuz [Macropotodon cucullatus] localiza-se maioritariamente no Centro interior e Sul da Península Ibérica. Atingindo apenas meio metro , não representa perigo para
o Homem.

domingo, 23 de novembro de 2008

10 Espécies da Fauna de Beja

Raposa-vermelha

Estado de conservação: Pouco preocupante

Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnívoros
Família: Canidae
Género: Vulpes
Espécie: V. vulpes

Nome Binominal: Vulpes vulpes (Lineu, 1758)

Breve descrição:
A raposa-vermelha (Vulpes vulpes) é um
mamífero, carnívoro, de médio porte, com os pelos geralmente castanho-avermelhados, (nos filhotes essa pelagem é castanho-escura, e só depois dos primeiros 6 meses de vida sua cor se torna igual a dos adultos). É também um dos carnívoros com mais distribuição pelo mundo. Tem hábitos nocturnos e crepusculares (excepto em lugares de pouca movimentação podendo ser vista durante o dia),come em média 500g de comida todos os dias, caça geralmente animais pequenos como coelhos e lebres, mas seu cardápio pode se estender à roedores, aves, insectos, peixes, ovos, e frutos, tem cerca de 20 esconderijos para comida podendo se lembrar de todos eles, em caso de necessidade esse animal pode se alimentar de restos de comida humana e animais mortos, tudo isso devido à sua grande capacidade de adaptação. Nos EUA é conhecida por ser "ladra de galinheiros".

Rola-comum

Estado de conservação: Pouco preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Género: Streptopelia
Espécie: S. turtur

Nome Binominal: Streptopelia turtur

Breve descrição:
A rola-comum (Streptopelia turtur) é uma
ave membro da família Columbidae, que inclui as rolas, rolinhas, pombos e pombas. É uma espécie migratória com uma distribuição no paleártico sul, incluindo a Turquia e o norte de África, se bem que seja rara no norte da Escandinávia e Rússia; inverna na África meridional.

Barbudo-gigante


Estado de conservação: Pouco preocupante

Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Família: Polynemidae
Género: Polydactylus
Espécie: P. quadrifilis

Nome Binominal:
Polydactylus quadrifilis (Cuvier, 1829)

Breve descrição:
O barbudo-gigante (Polydactylus quadrifilis) é uma
espécie de peixe actinopterígeo pertencente à família Polynemidae. Atinge um comprimento máximo de 2 m e um peso máximo de 75 Kg. É uma espécie de interesse comercial que habita a região tropical, no Atlântico Oriental, em águas salobres de estuários e lagoas. Alimenta-se de crustáceos e peixes.

Sapinho-de-verrugas-verdes


Estado de conservação: Pouco preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Pelodytidae
Género: Pelodytes
Espécie: P. punctatus


Nome Binominal: Pelodytes punctatus (Lineu, 1758)


Breve descrição:
O sapinho-de-verrugas-verdes (Pelodytes punctatus) é uma rã muito pequena e esguia com patas posteriores grandes, cabeça achatada e pupilas verticais. Os machos atingem apenas 3,5 centímetros e as fêmeas 4,5 cm. A face de cima do corpo tem cor variável, normalmente com manchas verdes irregulares sobre um fundo castanho claro, cinzento ou
verde - oliveira. As costas do sapinho-de-verrugas-verdes tem verrugas alongadas, muitas vezes em filas longitudinais ondulantes que podem ser laranja, ao longo do flanco.

Sapo-de-unha-negra


Estado de conservação: Pouco preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Pelobatidae
Género: Pelobates
Espécie: P.cultripes

Nome Binominal: Pelobates cultripes (Cuvier, 1929)

Breve descrição:
Este é um anfíbio de hábitos crepusculares, vive enterrado durante o dia (possui hábitos cavadores) em galerias que vão de 6 a 20 cm de profundidade cavadas com duas poderosas "esporas", que são duas calosidades enrijecidas do metatarso nas patas anteriores (de onde provem o nome do animal).Este anuro apresenta uma coloração pardacenta, normalmente com fundo verde claro e manchas aleatórias acastanhadas ou cor de azeitona, o ventre por sua vez contrasta com o dorso sendo de uma cor mais clara.

Javali


Estado de conservação: Pouco preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Artiodactyla
Família: Suidae
Género: Sus
Espécie: S.Crofa


Nome Binominal: Sus crofa (Lineu, 1758)


Breve descrição:
O javali (do
árabe djabali, significando porco montanhês), também chamado javardo (Sus crofa), é um mamífero artiodáctilo, da família Suidae de médio porte e corpo robusto. É a mais conhecida e a principal das espécies de porcos selvagens. Tem ampla distribuição geográfica, sendo nativo da Europa, Ásia e Norte da África. Em tempos recentes foi introduzido nas Américas e na Oceânia o antepassado a partir do qual evoluiu o actual porco doméstico (Sus domesticus ou Sus scrofa domesticus).

Lontra


Estado de conservação: Pouco preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Mustelidae
Espécie: L. Lontra


Nome Binominal: Lutrinae lontra (Lineu, 1758)

Breve descrição:A lontra é um animal
mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Vive na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Seu habitat é no litoral ou próximo aos rios onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e menos frequentemente aves e pequenos mamíferos. Geralmente a lontra tem hábitos nocturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a 5 filhotes

Águia-pesqueira


Estado de conservação: Pouco preocupante


Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Pandionidae
Género: Pandion
Espécie: P. haliateus


Nome Binominal: Pandion haliateus (Lineu, 1758)


Breve descrição:
A águia-pescadora (Pandion haliaetus) é uma
águia da família dos pandionídeos, constituindo a única representante da família Pandionidae de aves ciconiformes, com distribuição praticamente em todos os continentes. Também é conhecida pelos nomes de águia-pesqueira, babuzar, caripira, gavião-caripira, gavião-do-mar, gavião-papa-peixe, gavião-pescador, guincho e pescador.

Cobra marinha

Estado de conservação: Pouco preocupante

Classificação científica:
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Género: Natrix
Espécie: N. natrix


Nome Binominal: Natrix natrix (Laurenti, 1768)

Breve descrição:
Natrix é um género descrito por
Laurenti em 1768, pertencente aos colubrídeos, da subordem Serpentes. Existem entre 65 e 80 espécies dentro do género. São geralmente chamadas de cobras-de-água, embora existam várias outras cobras com a mesma designação comum, cujo género é diferente. É lhes dado este nome, pois dispendem grande parte do seu tempo em meios aquáticos de água doce (lagos, ribeiras, barragens, rios...), embora possam viver em meios aquáticos com teor de salinidade moderadamente elevado. Alimentam-se de anfíbios, peixes, alguns invertebrados e ocasionalmente de micro-mamíferos.

Garça-Real

Estado de conservação: Não muito preocupante

Classificação científica:
Reino: AnimalFilo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes

Família: Ardeiae

Género: Ardea
Espécie: A. Purpúrea

Nome Binominal: Ardea Purpurea (Lineu, 1766)

Breve descrição:
A garça-real é uma ave com patas longas e pescoço muito comprido que termina num bico em forma de punhal. Apresenta um comprimento que pode ir desde 90 centímetros a 1 metro e a envergadura de uma asa vai desde 1,75 a 1,95 metros. Alimenta-se à base de lagartixas, gafanhotos, aranhas, caranguejos, moluscos, sapos, rãs e até cobras.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

10 espécies da Flora de Beja

Giesta


Estado de conservação: pouco preocupante


Classificação cientifica:
Reino: Plantas
Divisão:
Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Cytisus
Espécie: C. stritatus

Breve descrição:
A giesta (Cytisus striatus) é uma
planta arbustiva de 1 a 3 metros de altura, com ramos abundantes, estriados e flexíveis. Folhas constituídas por três folículos que aparecem na base dos ramos e caiem rapidamente. Flores solitárias nas axilas das folhas, com cálice em forma de campânula, cinco pétalas, amarelas, de grande tamanho. O fruto é uma vagem completamente coberta de pelos acinzentados e arredondada, com até 3,5 cm de comprimento. É nativa de Portugal e considerada daninha ou invasiva em muitas regiões. Os ramos são tradicionalmente utilizados para a manufactura de vassouras. Na língua inglesa as plantas do género Cytisus têm o nome comum broom que significa também vassoura. A Cytisus striatus é chamada de Portuguese broom, em referência à sua proveniência.

Videira


Estado de conservação: pouco preocupante


Classificação cientifica:
Reino: Plantas
Divisão:
Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Vitales
Família: Vitaceae
Género: Vitis
Espécie: V. Vinifera

Nome Binominal: Vitis vinifera
Breve descrição: A videira é um arbusto, sarmentoso, trepador, apresentando com o decorrer dos anos de cultura um tronco lenhificado que se ramifica dando origem às varas ou sarmentos. O fruto desta planta é uma baga, suculenta, verde, amarela ou violeta, possuindo na sua constituição elevadas quantidades de açúcar. Dependente da cor das uvas consegue-se, através da fermentação do mostro, o vinho tinto ou o vinho branco

Sobreiro


Estado de conservação: Seguro


Classificação cientifica:
Reino: Plantas
Divisão:
Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fagales
Família: Fagaceae
Género: Quercus
Espécie: Q. Suber


Nome Binominal: Quercus suber

Breve descrição: O sobreiro é uma árvore de grande porte que pode atingir cerca de 10 a 20 metros de altura, possui uma copa ampla e pouco densa o seu tronco é extremamente ramificado possuindo pernadas grossas e é revestido pôr uma casca acinzentada. O sobreiro é explorado essencialmente pela cortiça que se destina a diversas utilidades: cortiços de abelhas, isolamento térmico, artigos decorativos, etc.