sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Introdução
Antes de mais, gostaria de agradecer a todas as pessoas que tão arduamente colaboraram neste trabalho que poderá (esperamos nós) vir a ser útil para qualquer pessoa.
Conseguimos efectivamente finalizar esta tarefa em coordenação com os horários de trabalho, o que já foi uma grande proeza. Todos em conjunto e com algumas ajudas externas, como já mencionei, pesquisámos, escrevemos, pensámos e, por fim idealizámos todo este esforço que se encontra compactado em poucos Mb (AH! Ah!). Esperemos que seja de uma leitura interessante e que o leitor comente sempre que encontrar erros ortográficos ou quaisquer outros "gaffes".
Dois exemplos de parques naturais de Beja e Faro

Parque Natural da Ria Formosa
Ria Formosa é um sapal situado na província do Algarve em Portugal, que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18.400 hectares ao longo de 60 quilómetros desde o rio Ancão até à praia da Manta Rota. Trata-se de uma área protegida pelo estatuto de Parque Natural, atribuído pelo Decreto-lei 373/87 de 9 de Dezembro de 1987. Anteriormente, a Ria Formosa tinha estatuto de Reserva Natural, instituído em 1978. A sul é protegida do Oceano Atlântico por um cordão dunar quase paralelo à orla continental, formado por duas penínsulas (a de Faro, que engloba a praia do Ancão e a praia de Faro; e a de Cacela, que engloba a praia da Manta Rota) e cinco ilhas barreira arenosas (Ilha da Barreta, Ilha da Culatra, Ilha da Armona, Ilha de Tavira e Ilha de Cabanas), que servem de protecção a uma vasta área de sapal, canais e ilhotes. A norte, em toda a extensão, o fim da laguna não tem uma delimitação precisa, uma vez que é recortada por salinas, pequenas praias arenosas, por terra firme, agricultável e por linhas de água doce que nela desaguam (Ribeira de São Lourenço, Rio Seco, Ribeira de Marim, Ribeira de Mosqueiros e o Rio Gilão). Tem a sua largura máxima junto à cidade de Faro (cerca de 6 Km) e variações que nos seus extremos, a Oeste e a Este, atingem algumas centenas de metros. Este sistema lagunar tem uma forma triângular e apesar de ser reconhecido como ria, na realidade não o é, uma vez que uma ria é um vale fluvial inundado pelo mar o que não é o caso, uma vez que a laguna não é nenhum vale fluvial e é formada por ilhas barreira. O seu fundo é constituido essencialmente por sedimentos lagunares (matéria orgânica, vasa salgada), sedimentos Continentais (oriundos do transporte pelas ribeiras e escorrência das águas das chuvas) e sedimentos arenosos ( provenientes das correntes de maré, sobretudo nas barras, galgamentos e ventos) que se têm vindo a consolidar com a ajuda da "morraça" que é um tipo de vegetação predominante e caracteristico desta região.

Parque Natural do Sudoeste alentejano e da costa vicentina


O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina localiza-se no litoral sudoeste de Portugal, entre a ribeira da Junqueira em São Torpes e a praia de Burgau, com uma extensão de 110 km, numa área total de 74 414,89 hectares, correspondendo a área terrestre a 56 952,79 ha e a área marinha adjacente a 17 461,21 ha. O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina abrange o litoral sudoeste de Portugal Continental, no sul do litoral alentejano e no barlavento algarvio em redor do Cabo de São Vicente. Inclui territórios de freguesias dos seguintes concelhos:
Sines (freguesias de Porto Covo e Sines);
Odemira (freguesias de Longueira / Almograve, Santa Maria, São Luís, São Salvador, São Teotónio, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar);
Aljezur (freguesias de Aljezur, Bordeira, Odeceixe e Rogil);
Vila do Bispo (freguesias de Budens, Raposeira, Sagres e Vila do Bispo).
Para além da faixa costeira e da zona submarina de 2 km a partir da costa, o parque inclui o vale do rio
Mira desde a foz até à vila de Odemira.Na área do parque encontram-se diversos tipos de paisagens e habitats naturais e semi-naturais, tais como arribas e falésias abruptas e recortadas, praias, várias ilhotas e recifes (incluindo a ilha do Pessegueiro e um invulgar recife de coral na Carrapateira), o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres e Cabo de São Vicente, sistemas dunares, charnecas, sapais, estepes salgadas, lagoas temporárias, barrancos (vales encaixados com densa cobertura vegetal), etc. As altitudes máximas são: 324 m, no interior (em São Domingos, Odemira); e 156 m, no litoral (em Torre de Aspa, Vila do Bispo). A profundidade máxima é 32 m, 2 km ao largo do Pontal da Carrapateira (Aljezur).
10 Espécies da flora de Faro

Carvalho português

Estado de conservação: pouco preocupante


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fagales

Família: Fagaceae
Género: Quercus
Espécie: Q. faginea


Nome Binominal: Quercus faginea (Lineu)


Breve descrição:
O carvalho-português tem folhas caducas (essencialmente com espinhos). Assim como os demais carvalhos, produz a
bolota ou landra como fruto, que é usada como alimento por lacaios e esquilos, mas actualmente considerada imprópria ou pouco agradável para consumo humano apesar de existirem receitas em que ainda é utilizada. Nos primeiros dias, as bolotas aparecem como grandes botões fechados mas ao longo do tempo tomam uma cor verde claro; vão secando, depois caem para o solo para germinarem novos carvalhos.

Pinheiro bravo

Estado de conservação:


Classificação científica:
Reino: Plantas
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Pinaceae
Género: Pinus
Espécie: P. pinaster


Nome Binominal: Pinus pinaster (William Aiton)


Breve descrição:
É uma árvore média, alcançando entre 20 a 35
metros. A copa das árvores jovens é piramidal, e nas adultas é arredondada. O tronco está coberto por uma casca espessa, rugosa, de cor castanho-avermelhada e profundamente fendida. A sub-espécie mediterrânica tende a possuir casca mais espessa, que pode ocupar mais de metade da secção do tronco. As suas folhas são folhas persistentes, em forma de agulhas agrupadas aos pares, com 10 a 25 centímetros de comprimento. Tem uma ramificação verticilada, densa, os ramos quando são jovens são muito espaçados e amplos.